A questão da fome no mundo continua a ser um motivo de conversa e debate entre diversos líderes mundiais. Apesar de a erradicação deste problema continuar a ser uma prioridade nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na ONU, é certo que o período conturbado da pandemia trouxe os seus problemas. A LNCF hoje explica-lhe a relação entre as desigualdades e a fome. A fome vem em várias formasHá diferentes formas segundo as quais a fome pode acontecer: de forma temporária, transitória ou crónica. No primeiro caso, a mesma ocorre devido à falta de alimentos saudáveis e de valor nutricional adequado para o desenvolvimento do ser humano. Na segunda opção, falamos de uma má nutrição que se trata de uma absorção deficiente de nutrientes que ajudariam um indivíduo a obter um estilo de vida saudável e ativo. A fome, como problema de saúde, manifesta-se de forma crónica, sendo até considerada uma vertente da subnutrição. Problemas socioeconómico No que toca a problemas sociais, as desigualdades existem em diversas dimensões, nomeadamente ligadas à riqueza, educação, saúde e política. Mesmo que estes elementos aparentem ser fatores totalmente distintos uns dos outros, tal revela o facto de que a fome está diretamente interligada com uma má distribuição de renda e riqueza o que condiciona o acesso de diversas partes da população a alguns dos fatores anteriormente referidos, nomeadamente a riqueza, a saúde e a educação. A cultura do desperdício Ironicamente a produção mundial de alimentos é bastante superior à demanda atual de consumo, o que infelizmente não ajuda a fechar a conta para a erradicação da fome. Isto porque a maior parte dos alimentos acaba por cair em desperdício durante o seu ciclo de produção ou consumo. Salientamos ainda o facto de que devido ao interesse crescente das commodities, vários produtores rurais optam por investir na agricultura em processos prejudiciais ao meio ambiente. Além de fomentarem um mercado focado nas classes mais altas (a partir da carne animal produzida com as rações da produção agrícola), tal não ajuda a que as classes mais baixas tenham sempre o melhor acesso a uma dieta nutricional adequada. Por exemplo, sabia que o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas a nível mundial? Apesar destes alimentos serem exportados para vários países, os brasileiros sentem na pele a desigualdade na distribuição de alimentos, sendo visível o problema da fome em certas áreas. Os volumes de produtos exportados anualmente serviriam para alimentar a população toda do país, mas devido à falta de políticas públicas que obriguem a que parte dessa produção se destine a consumo interno, a distribuição é extremamente irregular. O desperdício alimentar vem ainda do facto de que muitos dos alimentos são embalados, manuseados e transportados em más condições. Devido a isso há mercados que rejeitam prontamente os alimentos com mau aspeto por uma questão estética, apesar de em muitos casos os mesmo estarem aptos para consumo. Algumas estatísticas segundo as Nações Unidas · 783 milhões de pessoas vivem abaixo do Limiar Internacional da Pobreza de 1,90 dólares por dia.
· Em 2016, quase 10% dos trabalhadores e famílias viviam com menos de 1,90 dólares por pessoa por dia. · A maioria das pessoas que vive abaixo do Limiar Internacional da Pobreza vive em duas regiões: a Ásia meridional e a África subsaariana. · As altas taxas de pobreza são frequentemente encontradas em países pequenos, frágeis e afetados por conflitos.
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Novembro 2021
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